Foi falado, foi postado [8]



Passageiro: Olha aqui, ô babaca, não grita comigo não. É por isso que vocês amanhecem com formiga na boca.
Motorista: Isso é uma ameaça?
Passageiro: Eu não ameaço. Eu faço.

Merece


Não tinha como não por aqui essa frase do filme Marley & Eu. Talvez tenha sido a primeira postagem não escrita por mim, apesar de já ter rabiscado algo sobre eles. Pois bem, cá está: "Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes ou de roupas chiques. Água e alimento já são o suficiente. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre, esperto ou não, inteligente ou não. Entregue o seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas nos fazem sentir extraordinários?"

Foi falado, foi postado [7]

Ela : Sim, o que há nessa tua casa, já!? Todo mundo passa e fica olhando. Eras!
Eu: Larissa, ele é meu tio. Pai da Jamille.


Ambos caíram na gargalhada.

Meu Círio

Foi exatamente há uma semana que tive que me acordar às 5 da manhã e (sobre)viver aquele longo percurso. Foram horas e horas de cansaço, mas tudo por uma boa causa, claro. Era o segundo domingo de outubro e minha primeira vez lá.
Saí de casa com a certeza de que aquilo seria inesquecível (eu sempre tenho medo de coisas que me parecem ser inesquecíveis). Eu precisava refletir sobre todos aqueles anos de estudos, de esforços que, graças a Deus, não foram em vão. E ela, sim, poderia me ajudar.
Logo de manhã já se via que o sol estaria forte. E fui rumo a ela. Estava lá. E por vezes durante o percurso parecia ser estar inalcansável.

O caminho sempre muito dificultoso, e com isso não era raro ver pessoas se segurando uma nas outras em determinados momentos. Minutos se passavam e todos ansiosos em vê-la. Ela sempre linda e quase inatingível pelos homens. Pessoas de todos os lugares do Brasil vêm vê-la anualmente, porque falar do Pará é citar, ao menos, essa obra de Deus.
Não foi fácil para ninguém. O caminho era agoniante, o sol queimava minha pele. Uma via sacra.
Não reclamei sequer uma vez, pois era uma alegria estar lá pela primeira vez e admirar aquela beleza lapidada por Deus. Só fiz agradecer por tudo. Tudo foi lindo. E ela, a ilha de Algodoal, mais ainda.

Por conseguinte

 

Ele sabia que tinha jurado eternidade e prometido que a saudade não seria tão petulante ao ponto de machucar, mas não fazia nada para reverter a situação. Tinha tempo. Faltava-lhe vontade; boa vontade.
Uma ligação já era válida, mas gastar três minutos ao telefone é perder 3 minutos de Internet, é perder o começo de um filme, uma música no rádio. Ora, não dava mais para perder tempo com coisas importantes. O que poderia ser conveniente com aquelas juras inefáveis era terror para sua rotina. Falar com pessoas especiais era um transtorno. Melancolias desnecessárias e por vezes duvidosas.
A visita era esporádica, e só vinha quando não mais existiam desculpas. Estudar era a principal. Ora, por ironia do destino foi o próprio estudo quem os uniu; agora é o que os separa. Bem feito.
Juraram amizade eterna, usavam elogios demasiados, mas se acomodaram com a troca de 3 palavras pelo mundo virtual. Era dali que um sabia da vida do outro. E nem era por curiosidade, era por estar lá. Para quem quisesse ver.
Não deram tudo de si. Não fizeram tudo o que poderiam fazer. A graça acabou, o choro estancou. Palavras se foram e as juras só as orelhas amassadas do caderno podem comprovar.
A saudade já pensa duas vezes antes de ferir. As lembranças torcem para não virarem pó. Mas é isso: dor, hipocrisias. Amizade.

Desabafo do 4º


Quando digo que não. É não. Ora, ele vem querer tirar onda só porque é maior? Não vejo vantagem alguma em ser o maior. Ele é o do meio e ponto. Encerra-se aqui. Não suporto a ideia de ter de me curvar quando o Dono tem a jocosa intenção de fazer um gesto que, apesar de horrível, diz muita coisa. E quando isso acontece, ele está lá: imponente, com o ego lá no alto. Não dá. Ele só serve 'pra isso, coitado. Agora eu não. Eu sou bem melhor que ele. Eu sou o que aponto; o que mais se expressa nesse todo. E disputar com mais outros 4 é bem difícil. Ganho, sempre, claro. Fazer o quê? Não sou o maior nem o que mais chama atenção, mas eu sou o que faz o Dono despertar, muitas vezes, a ira de alguém que me recebe em sua face.
Quase sempre eu até aceito trabalhar em grupo. Um tapa, por exemplo, é algo que seria cômico senão fosse trágico. É bom fazer parte do elenco. Elenco do qual ele, o queridinho do meio, não é o protagonista. Poderia até ser, mas eu não deixo. Além do mais, ele não tem aliança de ninguém. Eu também não. Mas isso já me satisfaz. Vai ser uma pirraça eterna. Ele lá: no meio, todo panaca que mal serve para um cotoco. E eu aqui, do lado direito dele, apontando 'pra quem eu quero. Inclusive pro Dono. Né, Dono?

2009 Avulso - Powered by Blogger
Blogger Templates by Deluxe Templates
Wordpress theme by Dirty Blue