Sentir a evasão de um sonho é a pior maneira de notar que o vestibular existe para nos martirizar. É desumano. E o medo da responsabilidade nos faz inúteis perto de um sistema seco, capaz de nos por em dúvida sobre quem, de fato, nós somos e onde queremos chegar.
A tentativa de responder aos anseios da sociedade pode se tornar um fator decisivo na escolha profissional. E o tal método de entrada na Universidade faz inversões conceituais de palavras e profissões necessárias para se adequar ao processo. Hoje, inteligência significa capacidade de decisão. Não se resume, mais, ao condicionamento da pessoa, mas a habilidade que esta tem para resolver um problema inusitado. Os professores de Ensino Médio foram impelidos, também, a dar técnicas de memorização, longe de suas reais funções: ensinar.
Exames preparatórios existem, paradoxalmente, para tirar a percepção e a agilidade do aluno. Simulados, por exemplo, são ações repetitivas e incapazes de tornar alguém hábil, sobretudo por exibir questões de vestibulares passados. Se existe algo educativo nisso, seria um medíocre condicionamento programado que na maioria das vezes não faz a tão sonhada diferença na real prova. O vestibular impede, pois, o desenvolvimento da inteligência, porque existe e exige uma exagerada quantidade de informações.
Na era da globalização, a sociedade requer a capacidade de resolução de problemas novos, o contrário do condicionamento. E para isso, é necessário disciplina total. Ou seja, esse método avaliativo desarticula o exercício mental da criatividade humana.
Talvez o grande problema a ser discutido é que o professor pode, até, ensinar o aluno para a prova, mas não o educa para vida. E nesse mundo sórdido e hipócrita no qual vivemos, ter honestidade e altruísmo é tão importante quanto um diploma.
É difícil pensar que possa existir a superação do nosso vestibular, pois o volume de dinheiro que movimenta esse mercado é enorme. Técnicas podem nos iludir ao pensar que daremos um grande salto em nossas vidas, mas estamos vulneráveis a tropeços seja para qualquer salto que dermos. Não existirá processo, de fato, que nos fará pessoas melhores. É nos vestibular da vida que aprenderemos ser o que, deveras, queremos ser.
A tentativa de responder aos anseios da sociedade pode se tornar um fator decisivo na escolha profissional. E o tal método de entrada na Universidade faz inversões conceituais de palavras e profissões necessárias para se adequar ao processo. Hoje, inteligência significa capacidade de decisão. Não se resume, mais, ao condicionamento da pessoa, mas a habilidade que esta tem para resolver um problema inusitado. Os professores de Ensino Médio foram impelidos, também, a dar técnicas de memorização, longe de suas reais funções: ensinar.
Exames preparatórios existem, paradoxalmente, para tirar a percepção e a agilidade do aluno. Simulados, por exemplo, são ações repetitivas e incapazes de tornar alguém hábil, sobretudo por exibir questões de vestibulares passados. Se existe algo educativo nisso, seria um medíocre condicionamento programado que na maioria das vezes não faz a tão sonhada diferença na real prova. O vestibular impede, pois, o desenvolvimento da inteligência, porque existe e exige uma exagerada quantidade de informações.
Na era da globalização, a sociedade requer a capacidade de resolução de problemas novos, o contrário do condicionamento. E para isso, é necessário disciplina total. Ou seja, esse método avaliativo desarticula o exercício mental da criatividade humana.
Talvez o grande problema a ser discutido é que o professor pode, até, ensinar o aluno para a prova, mas não o educa para vida. E nesse mundo sórdido e hipócrita no qual vivemos, ter honestidade e altruísmo é tão importante quanto um diploma.
É difícil pensar que possa existir a superação do nosso vestibular, pois o volume de dinheiro que movimenta esse mercado é enorme. Técnicas podem nos iludir ao pensar que daremos um grande salto em nossas vidas, mas estamos vulneráveis a tropeços seja para qualquer salto que dermos. Não existirá processo, de fato, que nos fará pessoas melhores. É nos vestibular da vida que aprenderemos ser o que, deveras, queremos ser.