
Quando digo que não. É não. Ora, ele vem querer tirar onda só porque é maior? Não vejo vantagem alguma em ser o maior. Ele é o do meio e ponto. Encerra-se aqui. Não suporto a ideia de ter de me curvar quando o Dono tem a jocosa intenção de fazer um gesto que, apesar de horrível, diz muita coisa. E quando isso acontece, ele está lá: imponente, com o ego lá no alto. Não dá. Ele só serve 'pra isso, coitado. Agora eu não. Eu sou bem melhor que ele. Eu sou o que aponto; o que mais se expressa nesse todo. E disputar com mais outros 4 é bem difícil. Ganho, sempre, claro. Fazer o quê? Não sou o maior nem o que mais chama atenção, mas eu sou o que faz o Dono despertar, muitas vezes, a ira de alguém que me recebe em sua face.
Quase sempre eu até aceito trabalhar em grupo. Um tapa, por exemplo, é algo que seria cômico senão fosse trágico. É bom fazer parte do elenco. Elenco do qual ele, o queridinho do meio, não é o protagonista. Poderia até ser, mas eu não deixo. Além do mais, ele não tem aliança de ninguém. Eu também não. Mas isso já me satisfaz. Vai ser uma pirraça eterna. Ele lá: no meio, todo panaca que mal serve para um cotoco. E eu aqui, do lado direito dele, apontando 'pra quem eu quero. Inclusive pro Dono. Né, Dono?