
Há sete anos vi a pequena grande bochecha se transformar na guardiã dos meu sonhos, na porteira dos meus sentimentos, na escudeira dos meus defeitos. Nasceu. A linda flor que veio a brilhar na minha vida por muito tempo. Encantou meu caminho, guiou meus passos. Tornou-se um anjo. Definiu o conceito de amizade, na mais escura indiferença. Lapidou o objeto mais difícil que encontrou e transformou-o em seu servo. Vivi, sobrevivi e agora vivo sem a presença da mais completa forma de amor que pude receber. Com exagero. Mas na medida certa de eu saber o quão importante ficou minha vida com os vestígios deixados por ela. A orquestra do coração tocou no mesmo compasso da fina e acanhada voz que saía de uma garganta guerreira. Pronta 'pra lutar. Pronta 'pra não deixar eu me perder. Conjugar-te-ei no verbo mais inefável que percebi sendo um amigo teu; sendo o amigo teu: Amar.
Quisera eu um dia não mais poder banalizar a palavra amizade e destinar a ti o que, deveras, merece. Que o Universo proteja e saiba dar o mesmo valor que a 'Nara'vilha de Deus deu a mim.
Quisera eu um dia não mais poder banalizar a palavra amizade e destinar a ti o que, deveras, merece. Que o Universo proteja e saiba dar o mesmo valor que a 'Nara'vilha de Deus deu a mim.